New Releases by Susan Sontag

Susan Sontag volta a um de seus temas favoritos. Mais de vinte anos depois do clássico Ensaios sobre a fotografia, a autora discute a influência das imagens de sofrimento na vida cotidiana. Sontag analisa a iconografia da dor desde as pinturas de Goya, passando pela Segunda Guerra Mundial e pelo Vietnã, até chegar às imagens do 11 de setembro de 2001. Imagens do sofrimento são apresentadas diariamente pelos meios de comunicação. Graças à televisão e ao computador, imagens de desgraça se tornaram uma espécie de lugar-comum. Mas como a representação da crueldade nos influencia? O que provocam em nós exatamente? Estamos insensibilizados pelo bombardeio de imagens? Em Ensaios sobre a fotografia, publicado no Brasil no começo dos anos 1980, Susan Sontag abordou o tema em termos que definiram o debate pelas décadas seguintes. Aqui, faz uma nova e profunda reflexão sobre as relações entre notícia, arte e compreensão na representação dos horrores da guerra, da dor e da catástrofe. Discutindo os argumentos sobre como essas imagens podem inspirar discórdia, fomentar a violência ou criar apatia, a autora evoca a longa história da representação da dor dos outros – desde As desgraças da guerra, de Francisco de Goya (1746-1828), até fotos da Guerra Civil Americana, da Primeira Guerra Mundial, da Guerra Civil Espanhola, dos campos nazistas de extermínio durante a Segunda Guerra, além de imagens contemporâneas de Serra Leoa, Ruanda, Israel, Palestina e de Nova York no 11 de setembro de 2001. Num texto preciso e provocador, Sontag levanta questões cruciais para a compreensão da vida contemporânea. De sua reflexão surge uma formulação surpreendente e desafiadora: a relevância dessas imagens depende, em última instância, da maneira com que nós, espectadores, as encaramos.

A pithy and brilliant introduction to Susan Sontag’s writing on women, gathering early essays on aging, equality, beauty, sexuality, and fascism Susan Sontag was one of the most formidable, original, and influential thinkers of the last century. “The most interesting ideas are heresies,” she remarked, and indeed, her writing rejects the familiar and refuses party lines. On Women presents seven essays and exchanges, spanning a range of subjects: the challenges and humiliations women face as they age; the relationship between women’s liberation and class struggle; beauty, which Sontag calls “that over-rich brew of so many familiar opposites”; feminism; fascism; and film. Taken together, these pieces—relentlessly curious, historically precise, politically robust, and allergic to easy categorization Sontag’s inimitable mind at work.

Dans cet essai rédigé au lendemain des attentats du 11 Septembre, Susan Sontag pose un regard neuf sur les emplois de la photographie devant les souffrances de la guerre. Près de quatre décennies après Sur la photographie, elle dessille une fois de plus les yeux de ses contemporains en s’interrogeant sur nos façons de voir et de représenter le monde. Les images « chocs », omniprésentes, nous rapprochent-elles ou nous éloignent-elles de la réalité ? Nous aident-elles à comprendre les souffrances d’autrui, ou érigent-elles au contraire, entre notre œil et ce qu’il voit, un mur d’indifférence ? Susan Sontag retrace l’évolution de la sensibilité collective face aux visions d’horreur auxquelles l’humanité ne cesse de se confronter, des tableaux de Goya aux charniers du Rwanda ou de Sarajevo en passant par les photographies de la guerre de Sécession, des tranchées de Verdun et des camps de la mort. Un texte de référence sur le pouvoir des images et l’expérience de la guerre.

Reunião essencial de ensaios da maior crítica norte-americana de todos os tempos, este livro apresenta o melhor de Susan Sontag: o elogio apaixonado e a crítica rigorosa a alguns dos mais influentes artistas e intelectuais do século XX a partir de temas como a morte, a arte, a literatura, a história e a própria escrita. Nascido sob o signo de Saturno, o "planeta de desvios e atrasos", Walter Benjamin explorou a solidão e o devaneio em sua obra. Intelectual de temperamento melancólico, imprimiu em seus ensaios uma autoconsciência implacável e o gosto por labirintos filosóficos — duas entre várias características que partilha com Susan Sontag. Para a personalidade saturnina, "o tempo é um meio de coerção, inadequação, repetição, mera realização", diz a autora no ensaio que dá nome a esta coletânea. Publicado pela primeira vez em 1980, na New York Review of Books, Sob o signo de Saturno reúne sete textos que abordam desde o modernismo na literatura até a busca pelo belo no cinema alemão. Com a sagacidade que a consagrou como uma das maiores críticas do século XX, Sontag traz uma série de provocações sobre a escrita, a história e a herança de alguns dos mais importantes artistas e pensadores dos últimos tempos. A influência do escritor Paul Goodman em sua vida, a obra múltipla do francês Antonin Artaud, as polêmicas envolvendo a cineasta nazista Leni Riefenstahl, as potencialidades simbolistas do cinema de Hans-Jürgen Syberberg, a singularidade de Roland Barthes, o legado literário de Elias Canetti e, é claro, a complexidade de pensamento de Walter Benjamin são os temas deste volume. Para Sontag, nada era indecifrável. Seja demolindo falsos mitos, seja prestando tributo a figuras injustiçadas, as páginas deste livro apresentam ao leitor a mais fina crítica da cultura contemporânea por uma de suas maiores expoentes. "Ao louvar pensadores que definem, para ela, um padrão de excelência e vigor, a crítica de Sontag é uma espécie de autobiografia espiritual." — Washington Post "Refinando a sensibilidade enquanto atende às questões mais provocativas da atualidade, Sontag criou uma obra de mérito exemplar." — Boston Globe

‘Sontag herinnert ons eraan dat scherp en onafhankelijk nadenken – over politiek, over kunst, over seks, over ziekte – meer is dan een teken van intelligentie. Ze herinnert ons eraan dat het een morele opgave is.’ – Joost de Vries MET NIEUW VERTAALDE ESSAYS Tegen interpretatie is Susan Sontags non-fictiedebuut waarmee ze de National Book Award won. Het is een bundeling van haar bekendste en belangrijkste essays over stijl in de kunst, schrijvers, toneel, film en over culturele verschijnselen – zoals het beroemde ‘Notities over “camp”’. Alle denken is interpretatie, maar dat betekent niet dat het af en toe onjuist is tégen interpretatie te zijn. De essays van Susan Sontag zijn hartstochtelijke, overtuigende commentaren op onze maatschappij, van een groot denker en scherp essayist met een inspirerend, radicaal gedachtegoed. ‘Tegen interpretatie verblindt vanwege de eruditie die destijds indrukwekkend was, en nu nog steeds.’ – Benjamin Moser, auteur van de biografie Sontag. Haar leven en werk ‘Telkens stimulerend, opvallend profetisch.’ – The Independent ‘Een duizelingwekkende intellectuele prestatie.’ – Vogue ‘Sontag levert voldoende stof tot nadenken om de grootste intellectuele honger te stillen.’ – The Times

From one of the greatest prose stylists of any generation, the essay that inspired the theme of the 2019 Met Gala, Camp: Notes on Fashion Many things in the world have not been named; and many things, even if they have been named, have never been described. One of these is the sensibility—unmistakably modern, a variant of sophistication but hardly identical with it—that goes by the cult name of “Camp.” So begins Susan Sontag’s seminal essay “Notes on ‘Camp.’ ” Originally published in 1964 and included in her landmark debut essay collection Against Interpretation, Sontag’s notes set out to define something that even the most well-informed could describe only as “I know it when I see it.” At once grounded in a sweeping history (Louis XIV was pure Camp) and entirely provisional, Camp delights in low and high culture alike. Tiffany lamps, the androgynous beauty of Greta Garbo, King Kong (1933), and Mozart all embody the Camp sensibility for Sontag—an almost ineffable blend of artifice, extravagance, playfulness, and a deadly seriousness. At the time Sontag published her essay, Camp, as a subversion of sexual norms, had also become a private code of signification for queer communities. In nearly every genre and form—from visual art, décor, and fashion to writing, music, and film—Camp continues to be redefined today, as seen in the 2019 Met Gala that took Sontag’s essay as the basis for its theme. “Style is everything,” Sontag tells us, and as Time magazine points out, “ ‘Notes on “Camp” ’ launched a new way of thinking,” paving the way for a whole new style of cultural criticism, and describing what is, in many ways, the defining sensibility of our culture today.

El libro más emblemático de una escritora comprometida con los temas más candentes de su tiempo y que cierra con un interrogante: ¿hasta qué punto puede mentir una cámara? Sobre la fotografía, publicado por primera vez en 1973, supuso un trabajo revolucionario en la crítica fotográfica. Con él, Susan Sontag planteó cuestiones ineludibles, en el plano moral y estético, acerca de esta forma artística. Hay fotografías en todas partes; tienen la potestad de impactar, idealizar o seducir, pueden provocar la nostalgia o pueden servir de recordatorio, y se erigen en prueba contra nosotros o en el medio para identificarnos. En estos seis penetrantes capítulos, Sontag se pregunta cómo afecta la omnipresencia de estas imágenes a nuestro modo de ver el mundo, y cómo hemos llegado a depender de ellas para confeccionar las nociones de realidad y autoridad. Reseña: «No hay muchas fotografías que valgan más que mil palabras (de Susan Sontag).» Robert Hughes

Ensaios clássicos de uma das maiores intelectuais do século XX em edição acessível. A vontade radical, segunda coletânea de ensaios de Susan Sontag, dá continuidade às investigações empreendidas em seu livro anterior, Contra a interpretação. São textos escritos entre 1966 e 1969 que tratam de cinema, literatura, política e, caso do mais célebre deles, pornografia. Os cineastas Ingmar Bergman e Jean-Luc Godard, o dramaturgo Samuel Beckett e os escritores Rainer Maria Rilke e William Burroughs compõem o panteão da cultura moderna analisado nesses textos. Completam o volume reflexões agudas sobre o pensamento do filósofo romeno Emil Cioran e ainda o clássico libelo contra a guerra do Vietnã, escrito por ocasião da visita de Sontag a Hanói.

This third essay collection by America''s leading essayist brings together her most important critical writing from 1972 to 1980, in which she explores some of the most influential artists and thinkers of our time.

Includes the essay "Notes on Camp," the inspiration for the 2019 exhibition Notes on Fashion: Camp at the Costume Institute of the Metropolitan Museum of Art Against Interpretation was Susan Sontag''s first collection of essays and is a modern classic. Originally published in 1966, it has never gone out of print and has influenced generations of readers all over the world. It includes the groundbreaking essays "Notes on Camp" and "Against Interpretation," as well as her impassioned discussions of Sartre, Camus, Simone Weil, Godard, Beckett, Levi-Strauss, science-fiction movies, psychoanalysis, and contemporary religious thought. This edition has a new afterword, "Thirty Years Later," in which Sontag restates the terms of her battle against philistinism and against ethical shallowness and indifference.

First published in 1967, Death Kit--Susan Sontag''s second novel--is a classic of modern fiction. Blending realism and dream, it offers a passionate exploration of the recesses of the American conscience.

Styles of Radical Will, Susan Sontag''s second collection of essays, extends the investigations she undertook in Against Interpretation with essays on film, literature, politics, and a groundbreaking study of pornography.

The Benefactor, Susan Sontag''s first book and first novel, originally published in 1963, introduced a unique writer to the world. In the form of a memoir by a latter-day Candide named Hippolyte, The Benefactor leads us on a kind of psychic Grand Tour, in which Hippolyte''s violently imaginative dream life becomes indistinguishable from his surprising experiences in the ''real world.'' Sontag''s novel supplies a fascinating, knowing, acerbic portrait of a certain bohemian demimonde that flourished in France until quite recently. More important, The Benefactor is a novel about ideas-especially religious ideas-unlike any other: funny, acrobatic, disturbing, profound.

In eight stories, this singular collection of short fiction written over the course of ten years explores the terrain of modern urban life. In reflective, telegraphic prose, Susan Sontag confronts the reader with exposed workings of an impassioned intellect in narratives seamed with many of the themes of her essays—the nature of knowing, our relationship with the past, and the future in an alienated present.

In l978 Sontag wrote Illness As Metaphor. A cancer patient herself at the time, she shows how the metaphors and myths surrounding certain illnesses, especially cancer, add greatly to the suffering of the patients and often inhibit them from seeking proper treatment. By demystifying the fantasies surrounding cancer, Sontag shows cancer for what it is - just a disease. Cancer is not a curse, not a punishment, certainly not an embarrassment, and highly curable, if good treatment is found early enough. Almost a decade later, with the outbreak of a new, stigmatised disease replete with mystifications and punitive metaphors, Sontag wrote Aids and its Metaphors, extending the argument of the earlier book to the AIDS pandemic.

This, the second of three volumes of Susan Sontag''s journals and notebooks, begins where the first volume left off, in the middle of the 1960s. It traces and documents Sontag''s evolution from fledgling participant in the artistic and intellectual world of New York City to world-renowned critic and dominant force in the world of ideas with the publication of the groundbreaking Against Interpretation in 1966. As Consciousness is Harnessed to Flesh follows Sontag through the turbulent years of the 1960s—from her trip to Hanoi at the peak of the Vietnam War to her time making films in Sweden—up to 1981 and the beginning of the Reagan era. This is an invaluable record of the inner workings of one of the most inquisitive and analytical thinkers of the twentieth century at the height of her power. It is also a remarkable document of one individual''s political and moral awakening.

Este libro reúne los ensayos más célebres de Susan Sontag, una obra imprescindible para el pensamiento contemporáneo. Publicado por primera vez en 1966, este celebrado libro de Susan Sontag, su primera colección de ensayos, se convirtió rápidamente en un clásico contemporáneo que ha tenido una gran influencia en el pensamiento sobre el arte y la cultura actuales, no solo circunscrita a Estados Unidos. Además del ensayo que le da título y el famoso «Notas sobre lo "camp"», Contra la interpretación y otros ensayos incluye textos originales y provocativos sobre Sartre, Simone Weil, Godard, Beckett, la ciencia ficción, el cine, el psicoanálisis y el pensamiento religioso contemporáneo. Reseña: «Los ensayos de Susan Sontag son grandes interpretaciones, incluso acontecimientos, sobre lo que está sucediendo realmente.» Carlos Fuentes

El único volumen que, hasta la fecha, recoge la narrativa breve de Susan Sontag. En ocho historias, esta singular colección de relatos escritos a lo largo de diez años explora el corazón de la vida contemporánea. Con una prosa reflexiva y telegráfica, Susan Sontag confronta al lector con textos reveladores, fruto de un intelecto apasionado, en los que discurre sobre algunos de los temas tratados en sus ensayos: la naturaleza del conocimiento, o nuestra relación con el pasado y el futurodesde un presente alienado. Publicado por primera vez en castellano en 1983, Yo, etcétera sigue siendo el único volumen que, hasta la fecha, recoge la narrativa breve de Susan Sontag. Reseña: «El libro muestra una vida que transcurre enfrentándose a todas las dudas, sin evitar ningún dolor o terror; sin ahogar la desesperación. Declaración, la historia más conmovedora del libro, es una pequeña obra maestra.» Michael Word, The New York Review of Books

Un lúcido ensayo sobre la representación documental e iconográfica del dolor. Veinticinco años después de Sobre la fotografía, Susan Sontag regresó al estudio de la representación visual de la guerra y la violencia. ¿Cómo nos afecta el espectáculo del sufrimiento ajeno? ¿Nos hemos acostumbrado a la crueldad? Para ello, la autora examina la serie de Goya Los desastres de la guerra, las fotografías de la guerra civil estadounidense y de los campos de concentración nazis, y las horribles imágenes contemporáneas de Bosnia, Sierra Leona, Ruanda, Israel y Palestina, así como de la ciudad de Nueva York el 11 de septiembre de 2001. En Ante el dolor de los demás, Susan Sontag aporta una interesante reflexión sobre cómo la guerra se lleva a cabo (y se entiende) en nuestros días. Reseña: «Una penetrante meditación sobre la guerra, la mutilación física y el efecto de las fotografías de guerra.» John Berger

Renacida es el primer volumen de los diarios de Susan Sontag, editado por su hijo David Rieff. Ensayista, novelista, Premio de la Paz de los libreros alemanes, Premio Príncipe de Asturias de las letras, Susan Sontag fue una de las intelectuales más implacables e inconformistas del siglo XX. Renacida es el primer volumen de sus diarios personales, editados por su hijo David Rieff. «Afirmar que estos diarios son reveladores es un drástico eufemismo. Uno de los principales dilemas en mi decisión de publicarlos ha sido que, al menos en la última etapa de su vida, mi madre no fue en ningún sentido una persona proclive a la confidencia. En particular evitaba hasta donde le era posible, sin negarla, toda referencia a su homosexualidad o todo reconocimiento de su propia ambición. Así que mi decisión sin duda viola su intimidad. No hay otra manera de describirlo con imparcialidad. [...] El criterio de selección fue determinado en parte por mi impresión de que la crudeza y el retrato sin retoques que estos materiales presentan de una Susan Sontag joven, que de modo consciente y con determinación acometió la creación de una identidad que deseaba, era el aspecto más fascinante de los diarios. Por ello decidí titular este volumen Renacida, procedente de una frase que figura al comienzo de los primeros diarios, pues me parece que compendia lo que mi madre fue a partir de su infancia.»

Bundel bekroonde essays over fotografie en de rol van het beeld door schrijfster, publiciste en cineaste Susan Sontag (1933-2004).

"I intend to do everything...to have one way of evaluating experience—does it cause me pleasure or pain, and I shall be very cautious about rejecting the painful—I shall anticipate pleasure everywhere and find it too, for it is everywhere! I shall involve myself wholly...everything matters!" So wrote Susan Sontag in May 1949 at the age of sixteen. This, the first of three volumes of her journals and notebooks, presents a constantly and utterly surprising record of a great mind in incubation. It begins with journal entries and early attempts at fiction from her years as a university and graduate student, and ends in 1964, when she was becoming a participant in and observer of the artistic and intellectual life of New York City. Reborn is a kaleidoscopic self-portrait of one of America''s greatest writers and intellectuals, teeming with Sontag''s voracious curiosity and appetite for life. We watch the young Sontag''s complex self-awareness, share in her encounters with the writers who informed her thinking, and engage with the profound challenge of writing itself—all filtered through the inimitable detail of everyday circumstance.

"Literatura é liberdade", afirmou Susan Sontag pouco mais de um ano antes de sua morte, em 2004. A frase hoje soa como justificativa para toda uma vida de compromisso com o amor à literatura e um ferrenho ativismo político. Ao mesmo tempo reúne os últimos textos da ensaísta e romancista que nunca aceitou separar a estética da ética. O turbulento início do século XXI ajudou a autora a se manter fiel até o fim ao espírito de contestação que ela manifestou ao se tornar conhecida, nos anos 1960. Nas páginas de Ao mesmo tempo, os ensaios literários são obrigados a conviver com textos de intervenção pública escritos no calor dos acontecimentos. Destaca-se a lucidez de Sontag diante dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e da prática de tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque. Mas essa incessante vigilância política nada tinha de antiamericanista. Ao contrário, ela manifesta o amplo cosmopolitismo que a autora declara ter aprendido com a literatura. Para Sontag, seu modo crítico de ser uma cidadã americana lhe assegurava também a cidadania plena na sua almejada "república internacional das letras".

"At the Same Time" gathers 16 essays and addresses written in the last years of Sontag''s life, when her work was being honored on the international stage, that reflect on the personally liberating nature of literature, her deepest commitment, and on political activism and resistance to injustice as an ethical duty.

"Los clásicos son hijos del tiempo. Treinta años después de haber sido escritos, los ensayos ... conservan toda su fuerza e interés. Y no sólo porque los temas escogidos en cada caso continúan en el centro de la polémica contemporánea, sino porque la mayor parte de las respuestas que propone siguen siendo originales e iluminan aspectos de la realidad intelectual habitualmente desatendidos por la crítica. Escritas en un estilo directo, con el respaldo de una enorme cultura, estas páginas trasuntan, a la vez que una asombrosa sinceridad, una lucidez liberadora. Novelista, cineasta y realizadora teatral, Susan Sontag nos ofrece unos textos comprometidos, frescos, inteligentes y llenos de sugerencias ..."--Contratapa.

Publisher Description

Cultural Writing. Susan Sontag delivered LITERATURE IS FREEDOM as her acceptance speech after receiving the highly prestigious Friedenspreis des Deutschen Buchhandels, the Peace Prize of the German Book Trade. Past recipients of the prize, awarded annually since 1950, include Martin Buber, Hermann Hesse, Octovio Paz, Vaclav Havel, Chinua Achebe and Mario Vargas Llosa. Among other things this brilliant speech touches on the historical and philosophical roots of Sontag''s fervent opposition to the U.S. occupation of Iraq.