New Releases by Ali Smith

From a literary master, a moving and genre-bending story about our era-spanning search for meaning and knowing Set in an uncertain future, where children are recruited by the surveillance state and new boundaries are drawn between people daily, Gliff begins when two siblings, Rose and Briar, are deposited by their mother''s partner, Leif, in an empty house, in a city entirely new to them. Left alone while Leif goes to get their mother, the children must fend for themselves for the first time in their lives, subsisting off canned goods and tentatively venturing into their new surroundings. Their most constant companion a horse they''ve found in the pasture out back, a horse they name Gliff, a horse slated to be taken to the slaughterhouse in a few days. From a Scottish word meaning a "transient moment" or "faint glimpse," Gliff explores how and why we endeavour to make a mark on the world. In a time when western industry wants to reduce us to algorithms and data—something easily categorizable and predictable—Smith shows us why our humanity, our individual complexities, matters more than ever.

A NEW YORK TIMES NOTABLE BOOK OF 2022 “Think of [Companion Piece] as a B-side to the seasonal quartet—more up-to-the-minute observations of our confusing world, more playful language to get lost in.” • ONE OF THE MOST ACCLAIMED BOOKS OF 2022—The National UK, The Guardian, iNews, Financial Times, Daily Mail UK, The Irish Times, Evening Standard, New Statesman, The Scotsman, Waterstones, Book Bar A story is never an answer. A story is always a question. Here we are in extraordinary times. Is this history? What happens when we cease to trust governments, the media, each other? What have we lost? What stays with us? What does it take to unlock our future? Following her astonishing quartet of Seasonal novels, Ali Smith again lights a way for us through the nightmarish now, in a vital celebration of companionship in all its forms. Every hello, like every voice, holds its story ready, waiting.

Ali Smith''s "beautifully written, precise, poetic" (The Observer) debut that follows the briefly intertwined lives of two young women When we meet Amy Shone, she is a young parent struggling to raise Kate, a precocious eight-year-old. Amy is an enigma-a brilliant scholar who has forgotten how to read. She is estranged from her wealthy English parents and lives a nomadic life in Scotland, dragging Kate from one school to the next, barely scraping by. And then there is Ash, a fiery Scottish actresss who cannot shake her demons-chief among them an unrequited passion for Amy that has obsessed her ever since they met as teenagers. Like is the story of two parallel lives that intersect briefly, then diverge. It is also a timeless evocation of adolescence and its agonizing anticipations, its contradictory yearnings for freedom and safety, its blind quest for mastery over pleasure and pain. Deftly constructed, passionately imagined, Like is a remarkable debut from a powerful talent.

The Ballad of Speedball Baby is the thrilling, darkly hilarious, and heart-wrenchingly vulnerable story of Ali Smith’s coming of age in ’90s New York as she commits to the messy, exhilarating life of a musician and must survive the slings and arrows society reserves for women who refuse to comply. As an only child reeling from the demolition of her parents’ toxic marriage, the New York City underground music scene offers a young Ali a different family of misfits and talented outsiders to belong to. She becomes the bass player for edgy band Speedball Baby, a decision that will take her around the world—from onstage at the legendary CBGBs to the red-light district of Amsterdam. She’s often the only girl in a broken-down tour van, being strip-searched at the Croatian border, chased by lunatics, and navigating the seedy underbelly of a male-dominated music scene full of addiction, violence, and misogyny—all while keeping her sharp wit and dark humor intact. Rimmed with heavy black eyeliner and smelling faintly of cheap booze, The Ballad of Speedball Baby is a pulse-quickening, unpredictable ride through the ’90s music scene—alternately terrifying, hilarious, and painfully evocative—as well as a love letter to the power of female solidarity.

Inverno é um romance de uma raiva feroz, terna e justa, e de uma generosidade que Dickens reconheceria. «Deus estava morto: para começar. A cortesia estava morta. A poesia, a prosa, a pintura, todas elas estavam mortas, e a arte estava morta. A literatura estava morta. O amor estava morto. A morte estava morta. Muitas coisas estavam mortas. Imagine que é assombrado pelos fantasmas de todas estas coisas mortas.» Inverno: desolação, vento gelado, tempo dos dias mais curtos e das noites mais longas, das árvores despidas e do frio; mas é também o inverno que torna visíveis todas as coisas até então invisíveis. Em vésperas de Natal, quatro pessoas reúnem-se numa grande casa de campo, com vista para o mundo da pós-verdade: Sophia, de 70 anos de idade, perseguida por uma cabeça sem corpo, o seu filho, Art, a braços com o final da relação com Charlote, sua namorada de longa data, Lux, uma emigrante croata que ele contrata para a substituir, e Iris, irmã de Sophia, com quem não fala há décadas. Eis a época que nos ensina a sobreviver. Eis o Inverno. «Herdeira de Virginia Woolf, Ali Smith reinventa o romance de uma forma subtil e decisiva. (...) Tem provado, a cada livro, que a única coisa previsível na sua extraordinária obra é a certeza da reinvenção.» - The Telegraph « Inverno é um romance de uma raiva feroz, terna e justa, e de uma generosidade que Dickens reconheceria.» - The Guardian

Un día, en la Gran Bretaña posterior al Brexit y en medio de la pandemia, la artista Sandy Gray recibe una llamada telefónica inesperada de una conocida de la universidad, Martina Pelf. Martina está llamando a Sandy para pedirle ayuda con una pregunta misteriosa que le han hecho después de pasar medio día encerrada en una habitación por los oficiales de control fronterizo sin ninguna razón que pueda comprender... Saltando en el tiempo, en Fragua aparece la historia de una herrera que hizo piezas hermosas hace siglos y que fue perseguida y marcada. Una historia de restricciones y lucha por la libertad que se entrelaza con la historia de Sandy gracias a una excepcional cerradura creada por la herrera y que llega a manos de Martina Pelf. Una novela esperanzadora, que puede leerse como una coda al célebre Cuarteto estacional, en la que Ali Smith nos trae de nuevo una novela inteligente y conmovedora, reflexiva y juguetona.

Na antropologia, na psicanálise, na política e na literatura, nos choques de civilizações e identidades, na família e nas relações amorosas, o outro é aquele que não sou eu. Ou talvez seja? O conceito de alteridade, investigado em tantos campos do conhecimento e da arte, atravessa o 10o volume da revista Granta , publicada pela Tinta-da-China Brasil sob direção editorial de Pedro Mexia (Portugal) e Gustavo Pacheco (Brasil) e direção de imagens de Daniel Blaufuks. São diversos os conflitos do presente que giram em torno da alteridade – no Brasil, além da polarização que vem esticando a corda da política, são aterradores os números de morte por desnutrição e de contaminação por mercúrio dos Yanomami. Pelo mundo, conflitos com povos originários e imigrantes, vistos historicamente como os “outros” por antigos colonizadores, somam-se aos embates com aqueles que estão ao nosso lado mas aparentemente distantes, disputando espaços e direitos, por vezes básicos, em reivindicações identitárias. “Mas nem sequer é preciso acentuarmos essas querelas do momento presente, que podem ou não ser as querelas do futuro”, escreve Pedro Mexia, editor português da Granta ; “o ‘eu’ e ‘o outro’ acompanham-nos desde sempre, sobretudo no confronto, episódico ou quotidiano, com as grandes diferenças humanas. [...] A verdade é que a alteridade também se manifesta em contextos que são de todas as épocas.” Pode-se tentar reforçar e até ampliar essa distância que separa o eu do outro, ou investir em tentativas de superá-la, quem sabe até tornando-se outro. Em seu texto de apresentação ao volume, o editor brasileiro Gustavo Pacheco retoma o testemunho de Davi Kopenawa a Bruce Albert, em A queda do céu, sobre virar outro: “Não há nada de simples em ‘virar outro’. Para os Yanomami, assim como para tantos outros povos originários, ‘virar outro’ é algo necessário mas também assustador, é algo frequente mas nem por isso menos intricado, é algo prazeroso mas também doloroso”. É para tratar desse tema complexo que a Granta O Outro reuniu autores consagrados e em ascensão, de idiomas e gerações variados: César Aira, Olavo Amaral, Adam Dalva, Isabela Figueiredo, Marta Hugon, Janet Malcolm, Ernesto Mané, Natércia Pontes, Valério Romão, Ali Smith, Teresa Veiga, Aparecida Vilaça, Francesca Wade. Os ensaios fotográficos são de Mag Rodrigues e Eduardo Viveiros de Castro (responsável também pela imagem de capa)

Ylistetyn vuodenaikasarjan neljäs ja viimeinen osa on kirjallisuuden juhlaa Nykyisyys: Sacha tietää maailman olevan hankaluuksissa. Lisäksi hänen veljensä Robert tarkoittaa hankaluuksia. Sillä välin todellisuus on syöksykierteessä, joka ei ole vielä edes kunnolla alkanut. Mennyt: Ihastuttava kesä. Eri veli ja sisko tietävät elävänsä laina-ajalla. Tämä on tarina ihmisistä muutoksen reunalla. He ovat perhettä mutta ajattelevat olevansa vieraita toisilleen. Joten: Mikä on perheen alku? Ja mitä yhteistä on ihmisillä, jotka kuvittelevat ettei heillä ole mitään yhteistä keskenään? Kesä. Ali Smith on britannialainen nykykirjailija, joka on kirjoittanut lukuisia romaaneja ja novellikokoelmia sekä näytelmiä. Hänen tuotantonsa on kerännyt runsaasti kirjallisuuspalkintoja sekä ehdokkuuksia. Vuodenaikakvartetti on ollut yksi viime vuosien kirjallisista merkkitapauksista maailmanlaajuisesti.

I 1500-tallets England strejfer en forældreløs pige rundt. Det er mørke tider: epidemier raser, brutalitet og barbari råder. Pigen kommer i lære hos en kvindelig smed, og det er netop smedekunsten og et uventet venskab, der holder hende oppe. Femhundrede år senere har en ny epidemi ramt England og verden. Sandy Gray, en billedkunstner midt i livet, frygter at smitte sin skrøbelige far, der er indlagt efter et slagtilfælde. Derfor vil hun heller ikke se nogen mennesker, hun har i det hele taget besluttet sig for at melde sig ud af samfundet. Indtil hun modtager et mystisk opkald fra en fjern bekendt. Kvinden i røret har brug for Sandys hjælp til at løse en gåde, der hænger sammen med en gammel lås, smedet i senmiddelalderen. ANDRE TIDER er en livsbekræftende lovprisning af fællesskab. En både modig og menneskeklog, rørende og provokerende roman, som indkapsler samtiden og indfanger fortiden. Legesygt og lysende viser Ali Smith, hvordan verden hænger sammen, og hvordan en krisetid påvirker os mennesker – på godt og ondt. ANDRE TIDER er en fritstående roman og samtidig et lyrisk og visionært følgebrev til Årstidskvartetten, der tog verden med storm. *** ”Et lysende, underholdende og klogt portræt af den verden, vi lever i.” – The Telegraph “ANDRE TIDER er, som livet selv; rodet, underholdende, sørgelig, smuk og fuld af mystik.” – The Guardian

This story of three men''s work helping traumatized kids in one of America’s most underserved cities reveals how mindfulness tools can help children and communities not only survive but thrive In this inspiring book, founders of The Holistic Life Foundation Ali Smith, Atman Smith, and Andres Gonzalez describe how they have spent the past twenty years teaching yoga, meditation, and breathwork to thousands of at-risk kids in Baltimore schools helping them to develop deep reserves of patience, empathy, resolve, and—when needed—the righteous anger that fuels deep structural change. Their work has received wide national attention due to their remarkable results: The schools that have participated in their programs have seen suspension rates plummet and graduation rates go through the roof. Ali and Atman discovered as young children the power of mindfulness practices to sustain them through the challenges of growing up in a neighborhood in Baltimore that was struggling with poverty and violence—a community they now serve. The Holistic Life Foundation’s mission is to empower kids to find this same stillness and light within themselves and to let it shine out to help change the world. In this book, Ali, Atman and Andres share hands-on mindfulness and meditation tools readers can teach kids that will empower them to do this same work in their own communities. Let Your Light Shine is essential reading for parents, educators, activists, and anyone looking to make a difference in the lives of young people.

«Y ahora os hablaré de cuando yo era una chica, dice nuestro abuelo». Así comienza esta novela en la que Ali Smith nos vuelve a sorprender, en esta ocasión revisitando las Metamorfosis de Ovidio. La historia se centra en dos hermanas, Imogen y Anthea, que viven en una casa que les dejaron sus abuelos. Imogen está atada a la tierra, tratando de encajar en Pure, la compañía de agua embotellada en la que ambas trabajan, incluso cuando queda claro que la compañía está dirigida por personas sin escrúpulos. Ali Smith nos cuenta una historia sobre chicos, chicas, amor y transformación; una historia de juegos de palabras, literatura y revelaciones. «[...] y nada perdura y nada se pierde y nada perece, y las cosas siempre pueden cambiar porque las cosas siempre cambiarán y siempre serán distintas, porque las cosas siempre pueden ser distintas».

De nieuwe roman van Ali Smith is een ode aan ''gezelschap'' in al zijn tijdloze en hedendaagse, legendarische en ongrijpbare, boeiende en steeds veranderende vormen. Het boek is een vervolg op een unieke prestatie, haar seizoenencyclus - Herfst, Winter, Lente en Zomer -, boeken die zo dicht mogelijk bij de echte tijd werden geschreven en uitgegeven, tussen 2016 en 2020, en die de tijd waarin we leven absorbeerden en weerspiegelden: ''Romans over de stemming van de natie die begrijpen dat de natie uit jou, mij, ons allemaal bestaat.'' (The New Statesman) Ali Smith (Inverness, 1962) is een van de grootste auteurs uit Schotland van onze tijd. Vier van haar romans, waaronder Herfst, werden genomineerd voor de Booker Prize. ''Een vrouw krijgt een onverwacht telefoontje van een voormalige studiegenote die haar vraagt een raadselachtige mededeling te ontcijferen, en van daaruit spint Smith een breder verhaal over eenzaamheid, toevlucht en vrijheid.'' New York Times Book Review ''Een eigenzinnig, geniaal lockdownverhaal. (...) Het vijfde deel van Smiths seizoenskwartet gaat heen en weer tussen lyrische visioenen, fabels en komedie, tussen geschiedenis en corona.'' The Guardian ''Sprankelend. (...) Gezelschap is, net als het leven zelf, rommelig, grappig, droef, prachtig en geheimzinnig.'' The Observer ''Een schitterend, boeiend en knap portret van de wereld waarin we leven, gezien door de verleidelijkste en aardigste romanschijfster die we ons kunnen voorstellen.'' The Telegraph ''Het nieuwe boek van Ali Smith, zowel een zelfstandige roman als een pendant van haar seizoenskwartet, speelt zich af tijdens de pandemie en biedt een wijze en menselijke stem in riskante tijden.'' Financial Times

Le réalisateur Richard Lease a connu des jours meilleurs. Il n’est plus à la mode, et ne se remet pas de la mort de sa grande amie Paddy. Elle fut sa scénariste, son soutien et sa boussole. Ivre de chagrin, il entreprend un voyage vers le nord du pays, en dialoguant avec une enfant imaginaire, faute d’être resté en contact avec sa propre fille qu’il n’a pas vue grandir. Sa route va croiser celle de Brittany, qui travaille dans un centre de détention pour immigrants. Elle aussi est partie de Londres sans réfléchir, à la poursuite de Florence, une mystérieuse jeune fille qui a secoué l’institution pour laquelle Brittany travaille. Le printemps va-t-il permettre à ces âmes perdues de retrouver leur chemin ? Ali Smith poursuit sa réflexion poétique et politique sur notre époque en portant une attention particulière aux gens déplacés, en fuite ou rejetés. Sa fantaisie joyeuse infuse une narration pourtant centrée sur la misère cachée de nos sociétés contemporaines, et en faisant appel à Charlie Chaplin, Katherine Mansfield, Rilke ou encore Shakespeare, elle nous amène vers un printemps libérateur. Traduit de l''anglais par Laetitia Devaux

O muito aguardado regresso da escritora escocesa. Primeiro romance sobre as quatro estações que simbolizam as idades da vida. «Ela percebe-lhe um terrível abatimento nos olhos. Ele percebe que ela o percebe. Ele põe-se ainda mais severo. Abre uma gaveta, dela retira uma chapa laminada e coloca-a no balcão. Balcão Fechado. Isto não é ficção, diz o homem. Isto é a estação dos correios.» Daniel tem a idade de um século. Elisabeth, nascida em 1984, está de olho no futuro. O Reino Unido e a Europa estão despedaçados, divididos por um verão histórico. Ganha-se amor, perde-se amor. A esperança caminha de mãos dadas com o desespero. As estações sucedem-se, como sempre, assim como as perguntas: qual é o nosso valor? Quem somos? De que matéria somos feitos? Eis o lugar em que vivemos. Eis o tempo na sua forma mais contemporânea e naquilo que tem de mais cíclico. Eis uma história sobre o envelhecer e o tempo e o amor e as próprias histórias. Este é o primeiro livro do quarteto. Da imaginação única de Ali Smith nasce uma tetralogia feita a partir da ideia de transição, abrangente na sua escala temporal e marcada por um caminhar leve através das suas narrativas. Eis o Outono. Os elogios da crítica: «De uma beleza perturbante em contraste com um tempo que parece trazer enorme fealdade.» Público [5 estrelas] «Um livro em estado de vertigem.» Expresso [4 estrelas] «Um livro violentamente tocante na sua reflexão estranha, divertida e emotiva sobre o que significa estar vivo em tempos sombrios.» The New York Times «Inspirador e satírico, este romance é uma belíssima meditação, mostrando que Ali Smith está no ponto máximo das suas virtudes.» The National

«Ahora no queremos Información. Lo que queremos es desconcierto. Lo que queremos es repetición. Lo que queremos es repetición. [...] Queremos que aquellos a quienes llamamos extranjeros se sientan extranjeros necesitamos que les quede claro que no pueden tener derechos a menos que nosotros lo digamos». ¿Qué une a Katherine Mansfield, Charlie Chaplin, Shakespeare, Rilke, Beethoven, el Brexit, el presente, el pasado, un hombre de luto por los tiempos perdidos, una mujer atrapada en los tiempos modernos? La respuesta está en Primavera, una novela luminosa, generosa y llena de esperanza, en la que, al igual que en Otoño e Invierno, la autora escocesa está haciendo algo más que analizar las injusticias de nuestra época: nos ilumina el camino para salir de la pesadilla. En esta tercera entrega de su Cuarteto estacional, Ali Smith nos muestra de nuevo por qué es una de las mejores escritoras del momento.

From the Man Booker Prize finalist: Seasonal Quartet is a series of four stand-alone novels, separate but interconnected (as the seasons are), wide-ranging in timescale and light-footed through histories, which, when taken together, give us something more—all four united by the passing of time, the timing of narrative, and the endless familiarity yet renewal that the cycle of the seasons is. Grounded in current politics, in the work of artists Pauline Boty, Barbara Hepworth, Katherine Mansfield, and Loretta Mazzetti, and in Shakespeare''s four final romances The Tempest, Cymbeline, Pericles, and A Winter''s Tale, the Seasonal Quartet is "one of modern fiction''s most elusive and most important undertakings" (Charles Finch, The Boston Globe).

W Wiośnie głos Ali Smith przesycony jest nadzieją. Trzecia, po świetnej Zimie i rewelacyjnej Jesieni, część głośnego cyklu Pory roku to pełna uroku opowieść o związkach międzyludzkich i nadziei na lepsze jutro. Co łączy Katherine Mansfield, Charliego Chaplina, Shakespeare’a, Rilkego, Beethovena, brexit, współczesność, przeszłość, północ, południe, wschód, zachód, mężczyznę opłakującego dawne czasy, kobietę uwięzioną w czasach obecnych? Wiosna. Wielka łączniczka. Zwracając uwagę na migrację opowieści w czasie i nawiązując do motywów z Peryklesa, jednej z najbardziej opornych i zwariowanych sztuk Shakespeare’a, Ali Smith snuje nieprawdopodobną opowieść o nieprawdopodobnych czasach. W dobie murów i zamknięcia Smith otwiera drzwi. Czasy, w których żyjemy, zmieniają swoją naturę. Czy zmienią też naturę opowieści? Nadzieja umiera ostatnia.

Sophia Cleves a proposé à son fils Art - avec qui elle entretient des relations plutôt distantes - de venir passer Noël dans sa grande maison en Cornouailles. A cette occasion, il était prévu qu’il lui présente sa petite amie Charlotte. Sauf que Charlotte rompt avec Art. Ce dernier ne voulant pas se désavouer devant sa mère, il propose à une jeune femme rencontrée à un arrêt de bus de jouer le rôle de Charlotte le temps des fêtes de fin d’année. Une fois sur place, le faux couple se rend compte que la mère d’Art ne va pas bien. Son comportement est erratique, et elle semble confuse. Art appelle sa tante Iris au secours, bien que les deux femmes ne se soient pas parlé depuis trente ans. Un drôle de week-end commence alors : le souvenir d’autres fêtes de Noël surgit, la mémoire de l’enfance commune aussi, puis la brouille autour des choix idéologiques des deux sœurs refait surface. Car Sophia est une femme d’affaires à la retraite, alors que sa sœur Iris a consacré sa vie au militantisme politique et n’a renié aucune de ses convictions. L’hiver, pour Ali Smith, est la saison des ruptures, des convictions qui nous séparent, avant d’être celle des retrouvailles. Son regard sur les faux-semblants de nos sociétés à l’ère de la post-vérité est impitoyable, tendre et drôle à la fois, portée par une langue d’une grande poésie. Traduit de l''anglais par Laetitia Devaux

La primer novela del exitoso Cuarteto Estacional de Ali Smith es una meditación sobre un mundo cada vez más limitado y exclusivo, sobre la riqueza y el valor, sobre lo que significa la cosecha. Es la primera entrega de su cuarteto estacional: cuatro libros independientes, separados pero interconectados y cíclicos (como son las estaciones); y nos hace reflexionar sobre el propio tiempo. ¿Quiénes somos? ¿De qué estamos hechos? Esta es una novela sobre el envejecimiento y el tiempo y el amor y las historias mismas.

Czterokrotna finalistka Nagrody Bookera, uznawana za najwybitniejszą współczesną szkocką pisarkę i jej pierwsza powieść z czterotomowego cyklu „Pory Roku”! Ponad stuletni Daniel Gluck mieszka w domu spokojnej starości. Trzydziestoletnia Elisabeth Demand, która w dzieciństwie wbrew woli swej matki zaprzyjaźniła się z mieszkającym wówczas po sąsiedzku Danielem, teraz czuwa przy łóżku śpiącego starca, rozmyślając o ich dziwnej relacji, która ukształtowała ją na całe życie. Daniel we śnie przeżywa własne wspomnienia, a w tle tych dwóch pełnych wymownych detali reminiscencji Wielka Brytania szykuje się do Brexitu i rozprawy z emigrantami. To pierwsza i od razu niezwykle znacząca powieść, która mierzy się z nową rzeczywistością społeczną Wielkiej Brytanii i reszty Europy. Książka trafiła do finału Nagrody Bookera 2017.

La historia universal reúne doce historias que recorren un año completo. Ali Smith es una de las mejores escritoras del Reino Unido. Este libro, en el que nos encontramos con algunos de sus mejores textos, contiene doce cuentos en los que el amor, la tristeza y, muy especialmente, los libros y los libreros son los protagonistas. Doce cuentos que recorren un año completo, comenzando en febrero, el mes en que transcurre el primero, «La historia universal», y terminando en enero, con el relato «El principio de las cosas». En algunos cuentos se menciona el mes específicamente, en otros solo se hace una referencia a la estación. Las estaciones son una imagen recurrente en los cuentos, como también lo son los libros y las plantas, sobre todo, los árboles. Historias únicas que se entrelazan en un laberinto de coincidencias, oportunidades, conexiones perdidas y reencontradas.

Daniel Gluck, centenaire, ne reçoit pas d’autres visites dans sa maison de retraite que celles d’une jeune femme qui vient lui faire la lecture. Aucun lien familial entre les deux pourtant, mais une amitié profonde qui remonte à l’enfance d’Elisabeth, quand Daniel était son voisin. Elisabeth n’oubliera jamais la générosité de cet homme si gentil et distingué qui l’a éveillée à la littérature, au cinéma et à la peinture. Les rêves – ceux des gens ordinaires, ou ceux des artistes oubliés – prennent une place importante dans la vie des protagonistes d’Ali Smith, mais le réel de nos sociétés profondément divisées y trouve également un écho. Le référendum sur le Brexit vient d’avoir lieu, et tout un pays se déchire au sujet de son avenir, alors que les deux amis mesurent, chacun à sa manière, le temps qui passe. Comment accompagner le mouvement perpétuel des saisons, entre les souvenirs qui affluent et la vie qui s’en va ? L’écriture d’Ali Smith explore les fractures de nos démocraties modernes et nous interroge sur le sens de nos existences avec une poésie qui n’appartient qu’à elle, et qui lui a permis de s’imposer comme l’un des écrivains britanniques les plus singuliers, les plus lus dans le monde entier. Traduit de l’anglais par Laetitia Devaux.

De nieuwe roman van Ali Smith, Lente, is een zeldzaam meesterwerk, dat deel uitmaakt van de (los van elkaar te lezen) seizoenencyclus, een van de origineelste literaire series van onze tijd. Wat is de verbindende factor tussen Katherine Mansfield, Charlie Chaplin, Shakespeare, Rilke, Beethoven, Brexit, het heden, het verleden, het noorden, het zuiden, het oosten, het westen, een man die treurt om een verloren tijd, een vrouw die verstrikt zit in de moderne tijd? De lente. De grote koppelaar. Met oog voor de migratie van verhalen in de loop van de tijd en voortbordurend op Pericles, een van de meest resistente en speelse stukken van Shakespeare, vertelt Ali Smith het onmogelijke relaas van een onmogelijke tijd. In een tijd van muren en lockdown gooit Smith de deur open. De tijd waarin we leven verandert de natuur. Zal deze tijd ook de natuur van verhalen veranderen? Hoop doet leven. Ali Smith werd in 1962 geboren in Inverness, Schotland. Vier van haar romans, waaronder Herfst, werden genomineerd voor de Man Booker Prize. Ze woont in Cambridge. Over Lente: ''Een verhaal over onze tijd. (...) Geniet ervan, want er is nog maar één aflevering te gaan.'' Evening Standard ''Lente is een verbluffende prestatie en een boek voor alle seizoenen.'' Independent Over Ali Smith: ''De grote klasse van Ali Smith is dat ze over de acute, drukke, veranderende wereld schrijft, zonder ooit intellectualistisch abstract of gezocht politiek te worden.'' Joost de Vries, De Groene Amsterdammer