Best Selling Books by DAVID HARVEY

"The Mirndi language family is one of the very few discontinuous language families that have been proposed for Australia. This reconstruction shows that there is a sufficient evidentiary basis, according to the canons of standard historical linguistics, to show that the Mirndi languages constitute a distinct language family. The evidence comes from closed class morphemes, both grammatical and lexical. The evidence from open, lexical classes is negligible and would not suffice to establish the family. The reconstruction also considers the evidence as to the territorial associations of Proto-Mirndi. There are a number of strands of evidence, which though limited, all converge in indicating that the territorial associations of Proto-Mirndi were in the vicinity of the south-western Gulf of Carpentaria. As such, this implies shifts in territorial affiliations of the Mirndi varieties from east to west. In addition its linguistic aspects, the reconstruction also provides a detailed overview of the history of subsections. Subsections are a salient social construct across much of north-central and north-western Australia. The reconstruction shows that subsections are of considerable time depth, and also that the diffusion of subsections is of considerable time depth."--Provided by publisher."The Mirndi language family is one of the very few discontinuous language families that have been proposed for Australia. This reconstruction shows that there is a sufficient evidentiary basis, according to the canons of standard historical linguistics, to show that the Mirndi languages constitute a distinct language family. The evidence comes from closed class morphemes, both grammatical and lexical. The evidence from open, lexical classes is negligible and would not suffice to establish the family. The reconstruction also considers the evidence as to the territorial associations of Proto-Mirndi. There are a number of strands of evidence, which though limited, all converge in indicating that the territorial associations of Proto-Mirndi were in the vicinity of the south-western Gulf of Carpentaria. As such, this implies shifts in territorial affiliations of the Mirndi varieties from east to west. In addition its linguistic aspects, the reconstruction also provides a detailed overview of the history of subsections. Subsections are a salient social construct across much of north-central and north-western Australia. The reconstruction shows that subsections are of considerable time depth, and also that the diffusion of subsections is of considerable time depth."--Provided by publisher.

In this book, David Harvey takes a look at Birmingham city transport in the Coronation year of 1953, covering the city''s buses and trams. He starts by giving a brief overview of Birmingham in 1953 and then goes on to examine the Birmingham bus network, starting off by showing buses decorated for the Coronation and amid Birmingham''s wider celebrations. The focus then shifts to the switch-over from trams to buses, first concentrating on the buses that took over from the trams, and then on the trams themselves. David pays particular attention to the final tram routes operating in the city, and then to the final day of operations and the very last trams. He also shows the scrapping of the trams. In this wonderful collection of photographs, some of which have never been published before, David Harvey gives a unique view of Birmingham in 1953, a period of great change in the city, and the country as a whole.

Durante más de tres siglos el sistema capitalista ha dominado y configurado la sociedad occidental, sufriendo implosiones periódicas en las que pueblos y personas quedaban expuestos a perderlo todo. En este lúcido ensayo el profesor David Harvey recurre a su conocimiento sin rival del capitalismo para preguntarse cómo y por qué puede ser así, y si debe seguir siendo así para siempre. Con una argumentación sólida y documentada, el autor muestra que los episodios esporádicos de crisis en el sistema capitalista no sólo son inevitables, sino también esenciales para su supervivencia; las políticas fiscales y monetarias que no tengan eso en cuenta causarán más daño que beneficio. La esencia del capitalismo es el interés egoísta, y hablar de imponerle regulaciones y moralidad es irracional. El Enigma del Capital presenta una amplia panorámica de la crisis económica actual desde los acontecimientos que llevaron al colapso económico de 2008 hasta hoy y explica la dinámica político-económica del capitalismo. Harvey pronostica el probable desarrollo de la situación actual, describiendo cómo ha evolucionado el capitalismo y cómo se pueden controlar las crisis. Este oportuno y brillante libro abre con soltura y claridad nuevas vías que podrían conducirnos a un orden social sostenible realmente justo, responsable y humano.

Os sentidos do mundo reúne ensaios escolhidos pelo próprio David Harvey, oferecendo uma síntese retrospectiva de suas mais importantes e originais contribuições teóricas. A coletânea abarca um imenso leque de temas – da ecologia à pós-modernidade, passando por imperialismo, geopolítica, história urbana, crises financeiras e as dinâmicas de urbanização – e ao mesmo tempo revela um fio condutor comum e uma coerência articulada no trabalho de edição. Harvey é um dos mais notáveis intelectuais marxistas da última metade do século e um dos autores mais citados do mundo nas ciências sociais. Com cinco décadas de carreira acadêmica e militante, escreveu diversos livros e dezenas de ensaios e artigos influentes sobre temas que atravessam política, cultura, economia e justiça social. Além de reunir artigos clássicos, a obra traz ensaios inéditos em língua portuguesa, todos acompanhados de comentários do autor, explicando o contexto da publicação original e refletindo sobre sua atualidade e sua relevância para a contemporaneidade.

Num mundo de mudanças constantes e aceleradas, confusão e preocupação compõem um quadro sempre presente. Percorrendo com facilidade a história, a economia, a geografia e a política, David Harvey responde a algumas interrogações de maneira convincente e original, aliando uma sólida argumentação a uma linguagem proporcionalmente clara. O que faz de O novo imperialismo uma obra indispensável à compreensão dos dramáticos eventos que têm abalado o mundo nos últimos anos, bem como do rumo que podem ou não vir a tomar.

WORUM GEHT ES? Gibt es seit dem Ende des Kommunismus wirklich keine echten Alternativen zum Kapitalismus? David Harvey meint: Doch! Man muss allerdings das Wesen des Kapitalismus genau verstehen, um ihn durch einen revolutionären Humanismus ersetzen zu können, in dessen Zentrum nicht das Kapital, sondern der Mensch steht. Konkret untersucht Harvey die Anhäufung von Kapital, das fatale Wachstumscredo, den spekulativen Immobilienmarkt und den Raubbau an der Natur. Er beschreibt jedoch nicht nur Krisen, sondern zeigt auch Chancen auf. Denn gerade die Widersprüche im Kapitalismus können Anfangspunkte für neue politische und kulturelle Bewegungen sein. Die utopische Kraft dafür kommt aus den Städten. WAS IST BESONDERS? Eine fundierte, realitätsnahe Kapitalismuskritik und zugleich ein Manifest des Wandels – geschrieben von einem der führenden Sozialtheoretiker der heutigen Zeit. WER LIEST? • Jeder, der die globalen Machtverhältnisse kritisch sieht • Leser von Stéphane Hessel, Michael J. Sandel, David Graeber und Thomas Piketty

Para a sociedade ocidental moderna, o capital parece tão natural como o ar que se respira, e quase ninguém pensa em questioná-lo. Mas saber o que faz o capital funcionar – e o que, por outro lado, pode abalar suas bases – é crucial para compreender sua saúde em longo prazo, bem como as vastas implicações de qualquer mudança para a economia global. É o que faz o geógrafo britânico David Harvey nesta obra incisiva, ao revelar a vanguarda de suas análises das dinâmicas do capital e destrinchar as contradições internas desse motor econômico. Escrito em linguagem acessível, 17 contradições e o fim do capital coroa o "Projeto Marx", que orienta a obra de Harvey há vinte anos, repensando Karl Marx em época de mutação e crise do capitalismo. A decisão de focar a análise nas contradições se deve em parte ao escritos do filósofo alemão, que enfatizou diversas vezes que crises do tipo que o mundo viveu em 2007-2008 são manifestações superficiais de contradições internas do capital. O objetivo de Harvey é inverter o uso da ideia de contradição como ponto final da reflexão e torná-la o início da conversa, em particular sobre o que seria uma política anticapitalista e como poderíamos entender as crises. Ao longo dessa análise sistemática, Harvey constata que, embora a forma de manifestação de algumas contradições tenha se desenvolvido desde a época de Marx, a estrutura das contradições do capital é surpreendentemente constante. Além disso, tais contradições são interligadas e interagem (às vezes se apoiam) mutuamente; e revelam um retrato muito mais descentralizado do capital do que se costuma pintar.

Una introducción esencial al campo de la geografía histórica. Las crisis económicas se suceden una tras otra a un ritmo cada vez más infernal, dibujando un paisaje de volatilidad extrema que nos obliga a repensar las fuerzas que impulsan el desarrollo económico mundial.David Harvey, destacadísimo teórico social, nos brinda en estas páginas una crítica exhaustiva del capitalismo contemporáneo. Para ello, analiza con maestría el desarrollo del neoliberalismo en cuanto estrategia de restauración del poder de clase, la expansión omnipresente de las desigualdades y el «espacio» como un concepto teórico clave.

Neste trabalho original e ousado, o geógrafo britânico David Harvey assume o desafio de refletir sobre a cidade mais estudada, comentada, cantada e amada em toda a história. E emerge desse mergulho, delimitado entre 1848 e 1871, com uma análise avessa ao lugar-comum. Harvey não cria a "sua" Paris. Antes, une pontos já bastante conhecidos de maneira inventiva e traça uma arquitetura totalizante que busca - com êxito - explicar por que Paris não precisa de adjetivos. Palco de três revoluções, polo irradiador de transformações quase ilimitadas, Paris embute em si um projeto de vida que se tornou planetário. Berço do romance como epopeia dos novos tempos, da imprensa como força ideológica inevitável, do realismo e do impressionismo nas artes visuais e de cânones de comportamento da vida pública e privada, a capital francesa também gerou um modelo de urbanismo absorvido e copiado em toda parte.

Fruto dos mais de quarenta anos de cursos sobre O capital de Marx (livro I) lecionados pelo geógrafo marxista David Harvey em universidades ao redor do mundo, Para entender O capital é uma obra ao mesmo tempo sintética e densa, uma introdução para a compreensão de O capital, que chega em momento oportuno, de uma renovação do interesse pela análise das obras de Marx, em busca de um melhor entendimento das origens da falência econômica e dos nossos problemas atuais. Apesar de os últimos trinta anos, mais particularmente desde a queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria, não terem sido um período muito favorável ou fértil para a economia política marxiana, este livro ajuda a abrir a porta para que uma geração mais jovem, pouco familiarizada com esse pensamento, explore por conta própria o legado de Marx. O Livro I de O capital analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção, não do mercado nem do comércio global, mas exclusivamente da produção. Na época, Marx revelou uma grande compreensão daquilo que faz o capitalismo crescer do modo como cresce. "Para Marx, um conhecimento novo surge do ato de tomar blocos conceituais radicalmente diferentes, friccioná-los uns contra os outros e fazer arder o fogo revolucionário. E é o que ele faz n''O capital: combina tradições intelectuais divergentes para criar uma estrutura completamente nova e revolucionária para o conhecimento", conclui o professor.

Em Os limites do capital, Harvey une investigação sobre as dinâmicas espaciais do processo de urbanização, interpretação ambiciosa do legado de Marx e sensibilidade aguda para reestruturação econômica em curso. Na nova edição, o autor atualiza sua releitura da crítica da economia política de Marx, com uma discussão substancial em torno da conjuntura política global e da convulsão nos mercados mundiais hoje. Os limites do capital constitui "leitura obrigatória para aqueles que buscam uma compreensão menos superficial da etapa avançada do capitalismo hoje em curso", afirma Paulani. A obra é considerada peça fundamental para compreender o instigante pensamento de Harvey, com reflexões acerca de alguns de seus mais importantes conceitos como "ajuste espacial" e "acumulação por despossessão". "A formação de geógrafo fez com que Harvey voltasse sua atenção não apenas para as questões do tempo, cruciais quando se entende que o capital é um movimento (o movimento de valorização), mas também para as questões do espaço, às quais os economistas são, em geral, cegos. Em síntese, Harvey iniciou, ainda no começo dos anos 1980, a investigação sobre como se articulam e como funcionam conjuntamente os diferentes modos de apropriação e de exploração, o sistema financeiro, o comportamento rentista e os desenvolvimentos espaciais desiguais numa dinâmica que, hoje, é o coração do processo de acumulação", diz Paulani.

Inspirado nas Crônicas anticapitalistas, podcast quinzenal em que David Harvey analisa as atuais conjunturas política, social e econômica global, a obra homônima apresenta ao leitor um sobrevoo acessível e aprofundado de assuntos variados como o neoliberalismo pós-crise de 2008, a ascensão da extrema-direita no mundo, o papel da China na economia, as mudanças climáticas, o mundo pós-covid e, claro, o futuro do socialismo. Sem deixar de lado a análise marxista, que é parte fundamental de sua obra, Harvey perpassa conceitos essenciais como alienação, acumulação primitiva, financeirização, etc. Com uma linguagem acessível, própria da oralidade, o autor apresenta novas maneiras de entender a crise do capitalismo global e as lutas por um futuro melhor. Ao mesmo tempo em que aborda assuntos espinhosos, Harvey também narra a esperança e a possibilidade de inventarmos alternativas para o futuro. Ele descreve, com brilhantismo característico, como as alternativas socialistas estão sendo imaginadas em circunstâncias muito difíceis. Ao entender as dimensões econômicas, políticas e sociais da crise, a análise do geógrafo em Crônicas anticapitalistas será de importância estratégica para qualquer pessoa que queira compreender e mudar o mundo.

El capital de Marx es uno de los textos más importantes de la era moderna. Los tres volúmenes, publicados entre 1867 y 1883, cambiaron el destino de países, políticas y personas en todo el mundo, y aun hoy siguen teniendo resonancia. En este libro, David Harvey analiza y expone los argumentos clave de esta trilogía colosal. En un lenguaje claro y conciso, Harvey describe la arquitectura del capital de acuerdo con el análisis de Marx, colocando sus observaciones en el contexto del capitalismo en la segunda mitad del siglo diecinueve. En este sentido, el autor considera que los significativos cambios tecnológicos, económicos e industriales durante los últimos 150 años podrían obligar a una adaptación y modificación del análisis de Marx y de su aplicación práctica. La trilogía de Marx se refiere a la circulación del capital; el volumen I, sobre cómo el trabajo aumenta el valor del capital, lo que él llamó valorización; el volumen II, sobre la realización de este valor, vendiéndolo y convirtiéndolo en dinero o crédito; por último, el volumen III, sobre lo que sucede con el valor siguiente en los procesos de distribución. Los tres volúmenes contienen el núcleo del pensamiento de Marx sobre el funcionamiento y la historia del capital y el capitalismo. David Harvey estudia y detalla los profundos conocimientos y el enorme poder analítico que, sin comprometer su profundidad y complejidad, siguen ofreciendo a cualquier lector, incluso a aquellos que accedan al pensamiento de Marx por primera vez.

Se suele invocar la idea de libertad para justificar la acción política. Presidentes estadounidenses tan dispares como Woodrow Wilson, Franklin D. Roosevelt, John F. Kennedy, Ronald Reagan y George W. Bush han cimentado sus políticas en alguna variante del noble ideal de la libertad. Sin embargo, en la práctica, los proyectos suelen chocar con las circunstancias específicas que se dan sobre el terreno. Tal como prueban Abu Ghraib o Guantánamo, la búsqueda de la libertad puede conducir a la violencia y la represión más severas, y socavan nuestra fe en las teorías universales del liberalismo, el neoliberalismo y el cosmopolitismo. Aunando sus dos pasiones, la política y la geografía, David Harvey bosqueja un orden cosmopolita más acorde con una forma emancipatoria de entender la gobernanza global. Cuando los proyectos políticos ignoran la complejidad de la geografía, suelen fracasar. Incorporar el saber geográfico en la formulación de las estrategias políticas y sociales es una condición necesaria para alcanzar una democracia genuina. Harvey comienza con una aguda crítica de los usos políticos de la libertad, en especial durante el gobierno de George W. Bush. A continuación, mediante la investigación ontológica de las nociones fundacionales de la geografía –el espacio, el lugar y el medio–, reconstruye de una manera radical el conocimiento geográfico para reformular la teoría social y la acción política sobre nuevas bases. Como Harvey deja meridianamente claro, esa transformación alumbra un cosmopolitismo que está arraigado en la experiencia humana, no en ideales ilusorios, y nos pone en camino de alcanzar la liberación que necesitamos. «En "El cosmopolitismo y las geografías de la libertad" encontrará el lector una gran diversidad de reflexiones elaboradas al hilo de distintas disciplinas. La síntesis es original y estimulante; las propuestas, importantes. Es indudable que sus argumentos y las implicaciones que estos plantean darán lugar a numerosos debates. Como toda obra de David Harvey, el libro, organizado con suma claridad, está escrito con aplomo y tiene gancho». Stuart Elden, Universidad de Durham Aunando sus dos pasiones, la política y la geografía, David Harvey bosqueja un orden cosmopolita más acorde con una forma emancipatoria de entender la gobernanza global. Una crítica perspicaz de los usos políticos de la libertad.

París ha sido una de las ciudades más influyentes del mundo, pero durante los días del Segundo Imperio constituyó el prototipo de la modernidad tal como ésta ha sido codificada canónicamente. Durante el periodo que transcurre entre las revoluciones fallidas de 1848 y 1871, experimentó una transformación realmente impresionante. El barón Haussmann orquetó la remodelación física de la ciudad, reemplazando su trazado medieval por los grandes bulevares que dominan su fisonomía hasta el día de hoy. Igualmente, durane esta misma etapa se verificaron tanto el surgimiento de una nueva forma de capitalismo dominada por las altas finanzas como la emergencia de la moderna cultura del consumo. Los imparables cambios sociales y físicos provocaron la novedosa respuesta del movimiento moderno, pero también dividieron más profundamente la ciudad y su organización espacial, económica y urbana de acuerdo co nítidas líneas de clase. El resultado fue el levantamiento y la sangrienta represión de la Comuna de París en 1871, cuyo desenvolvimiento es analizado en el libro con todo detalle. Harvey sitúa las fuerzas sociales, económicas y de clase en el centro de su estudio, proporcionando un impresionante análisis de este periodo crucial para comprender cómo se gestó la trama de la política moderna y cómo se utilizó el espacio urbano para gestionar los conflictos sociales y producir formas estables de dominación política.

Já definido pelo Financial Times como um dos melhores livros já escritos sobre a relação entre transformações econômicas e culturais de nosso tempo, a obra de Harvey define os contornos culturais da "condição" pós-moderna, em seus aspectos estéticos, sociais, literários e filosóficos. Fazendo das mudanças que ocorreram na experiência do espaço e do tempo o centro de sua tese, o autor vê a "condição" pós-moderna como uma conseqüência da atual crise do capitalismo e não como um sintoma do surgimento de uma sociedade pós-capitalista ou pós-industrial. Um estudo sumamente oportuno por sua abrangência e clareza.

A produção capitalista do espaço agrupa sete textos, escritos entre 1975 e 2001, de índole essencialmente metodológica, que buscam explicar os fundamentos teóricos e conceituais com que opera David Harvey em sua singular ́geografia ́. As concepções marxistas do Estado, das classes sociais, da acumulação, da urbanização e da renda, entre outras, são discutidas neste volume, que também apresenta uma entrevista com o autor publicada pela New Left Review no ano de 2000.

Σε αυτό το βιβλίο επιδιώκω την καλύτερη κατανόηση των αντιφάσεων του κεφαλαίου και όχι του καπιταλισμού. Θέλω να ξέρω πώς λειτουργεί η οικονομική μηχανή του καπιταλισμού και γιατί μπορεί να αγκομαχά και να μπλοκάρει και μερικές φορές να φαίνεται ότι είναι στα πρόθυρα της κατάρρευσης. Θέλω επίσης να δείξω γιατί αυτή η οικονομική μηχανή θα πρέπει να αντικατασταθεί και ποια μηχανή θα πρέπει να την αντικαταστήσει.David Harvey Είναι φανερό πως η οικονομική μηχανή του καπιταλισμού γνωρίζει μεγάλα προβλήματα. Λειτουργεί με δυσκολία και κινδυνεύει να μπλοκαριστεί ή εκρήγνυται κατά διαστήματα σε διάφορα μέρη χωρίς προειδοποίηση. Τα σημάδια κινδύνου αφθονούν σε κάθε στροφή του δρόμου εν μέσω προοπτικών για μια ζωή αφθονίας για τους πάντες κάπου μακρύτερα. Κανείς δεν μοιάζει να έχει μια συνεκτική άποψη για το πώς λειτουργεί ο καπιταλισμός με τόσα προβλήματα, πόσο μάλλον το γιατί. Όμως αυτό συνέβαινε πάντα. Οι παγκόσμιες κρίσεις ήταν πάντα, όπως το έθεσε ο Μαρξ, «η πραγματική συνένωση και βίαιη εξομάλυνση όλων των αντιφάσεων της αστικής οικονομίας». Αν διασαφηνίσουμε αυτές τις αντιφάσεις, θα αποκαλύψουμε πολλά για τα οικονομικά προβλήματα που μας ταλανίζουν όλους τόσο πολύ.

A memória coletiva marcará 2011 como o ano em que as pessoas tomaram as ruas de diversos países em uma onda de mobilizações e protestos sociais: um fenômeno que começou no norte da África, derrubando ditaduras na Tunísia, no Egito, na Líbia e no Iêmen; estendeu-se à Europa, com ocupações e greves na Espanha e Grécia e revolta nos subúrbios de Londres; eclodiu no Chile e ocupou Wall Street, nos EUA, alcançando no final do ano até mesmo a Rússia. Das praças ocupadas por acampamentos às marchas de protesto nas avenidas das principais metrópoles, emergiu uma consciência de solidariedade mútua que resultou em toda sorte de material multimídia sobre o movimento na internet, amplamente compartilhado nas redes sociais. Para o jornalista, doutor em Ciências Sociais e blogueiro Leonardo Sakamoto, o que muita gente ainda não percebeu é que tais ferramentas não são utilizadas para a mera descrição dos fatos, mas sim para a construção e reconstrução da realidade: "Quando a pessoa atua através de uma dessas redes, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive". Inspirada por essa campanha colaborativa, a Boitempo lança, em parceria com a revista eletrônica Carta Maior, a coletânea Occupy - movimentos de protesto que tomaram as ruas, a qual reúne artigos de pensadores críticos deste novo momento da política global em que a voz das ruas passa a ocupar o cenário. O livro será vendido a preço de custo, graças à colaboração dos autores e ilustradores, que cederam os direitos autorais para tornar a obra mais acessível e condizente com a proposta do movimento. Imbuídos não só da lucidez da crítica, mas também da esperança e da paixão pelo engajamento, os textos apresentam alguns consensos, como a certeza do declínio geral do capitalismo; a percepção de uma nova solidariedade social; e a análise da ausência, até o momento, de uma definição estratégica dos movimentos de ocupação.

Brève histoire du néolibéralisme retrace un processus de redistribution des richesses, une "accumulation par dépossession". La financiarisation, l''extension de la concurrence, les privatisations et les politiques fiscales des États redirigent les richesses du bas vers le haut de la hiérarchie sociale. Les néolibéraux se moquent de l''enrichissement collectif. Ils lui préfèrent celui de quelques-uns, dont ils font partie. Plaider en faveur d''un "socialisme libéral" n''a aucun sens. Le néolibéralisme n''est pas une pensée du bien commun. Et pourtant, c''est de cette conception de l''action publique que nous sommes aujourd''hui à la fois héritiers et prisonniers. Le néolibéralisme s''est transformé en institutions. Ces dernières ont produit des dispositifs d''intervention publique, construits sur la durée, qui façonnent des manières d''agir et de penser. À commencer par cette quasi-règle de nos sociétés contemporaines, selon laquelle le marché serait le meilleur outil de satisfaction des besoins humains. Formulée de la sorte, la proposition étonne peut-être. Elle est pourtant le principal pilier de l''édifice. Celui que David Harvey nous invite, en priorité, à abattre.

Este livro relata a história político-econômica da origem da neoliberalização e de como ela se proliferou no cenário mundial, revelando sua origem, descrevendo sua disseminação pelo globo e explicitando seus efeitos. Além disso, o engajamento crítico com essa história sugere uma estrutura passível de permitir identificar e construir propostas políticas e econômicas alternativas.